A impotência está relacionada a algo mais sério e que nem acontece no seu pênis!

Disfunção erétil, popularmente chamada de impotência, é a dificuldade persistente de alcançar ou manter uma ereção firme o suficiente para a penetração ou para uma relação sexual satisfatória. Embora muitos homens associem essa condição ao estresse, à ansiedade ou à idade, um fator silencioso e pouco discutido pode estar na raiz do problema: o colesterol alto.

Um estudo publicado na renomada revista Urology revelou um dado alarmante: homens com disfunção erétil apresentam níveis significativamente mais elevados de LDL, a chamada lipoproteína de baixa densidade — popularmente conhecida como “colesterol ruim” — do que homens sem esse quadro.

“O pênis é um excelente termômetro da saúde vascular do homem. Quando há dificuldade de ereção, o corpo está gritando por atenção — e muitas vezes, o coração será o próximo a cobrar essa conta”, explica o Dr. Flavio Machado, urologista e diretor clínico do Instituto Homem.

Um sintoma que o corpo usa como alarme

A disfunção erétil deixou de ser encarada apenas como uma questão de libido ou autoconfiança. Hoje, ela é considerada por muitos especialistas um importante marcador clínico de doenças cardiovasculares em estágio inicial. Isso porque as artérias penianas são mais estreitas do que as coronárias e, portanto, os primeiros sintomas do entupimento dos vasos geralmente aparecem na função erétil.

O urologista François Peinado afirmou em entrevista ao Infosalud que níveis elevados de colesterol podem causar o estreitamento das artérias do pênis, comprometendo o fluxo sanguíneo necessário para encher os corpos cavernosos e possibilitar uma ereção firme. Além disso, o acúmulo de placas de gordura nos vasos também pode afetar a produção de testosterona e provocar lesões nos nervos, diminuindo tanto o desejo quanto a resposta erétil.

“Vejo homens jovens no consultório com dificuldades na ereção e exames cardiovasculares alterados. É como se o corpo estivesse oferecendo um alerta precoce, uma chance de evitar infartos, AVCs ou doenças graves no futuro”, reforça Dr. Flavio.

Disfunção erétil não é normal — nem inevitável

Existe uma tendência cultural de associar a disfunção erétil ao envelhecimento ou a fatores psicológicos como estresse e ansiedade. Embora esses elementos possam, sim, contribuir, a ciência tem mostrado que, muitas vezes, o verdadeiro inimigo está no sangue: níveis elevados de colesterol, sedentarismo, má alimentação e hábitos nocivos como tabagismo e consumo excessivo de álcool.

Felizmente, esse cenário pode ser revertido.

“Com um exame simples de sangue e uma investigação urológica, conseguimos identificar o problema e agir com rapidez. É possível recuperar a função erétil, preservar a saúde cardiovascular e, principalmente, devolver ao homem sua confiança e qualidade de vida”, afirma Dr. Flavio Machado.

A hora de agir é agora

Disfunção erétil não é apenas um incômodo íntimo — é um marcador de risco. Se o seu corpo está dando esse sinal, ignore a vergonha e busque ajuda especializada. Quanto mais cedo você entender o que está por trás da sua impotência, maiores são as chances de tratar a causa e evitar danos mais profundos.

Agende uma avaliação. Não por vaidade, mas por sobrevivência.

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